Um cigarro
Se não faz bem
Ao coração
Também não mata
Assim tão rápido
Quanto uma paixão.
10/26/2006
Meat puppet
Eu não disse adeus
Disse até mais
Mas tanto faz
Você foi embora assim mesmo
Nem olhou para trás
Ea gora não sei se fico
Ou passo
Não sei se rio
Ou choro
Não sei se morro
Ou gozo
Só sei que um traço
Do teu perfume
Ainda agora
Mora
No meu nariz de palhaço...
Disse até mais
Mas tanto faz
Você foi embora assim mesmo
Nem olhou para trás
Ea gora não sei se fico
Ou passo
Não sei se rio
Ou choro
Não sei se morro
Ou gozo
Só sei que um traço
Do teu perfume
Ainda agora
Mora
No meu nariz de palhaço...
10/20/2006
Poema da minha amiga Arethusa
Arlequim
A lágrima do palhaço irá corroer seu sorriso.
Figura desconfigurada,
Sorriso torto, disfarçado.
Maquiagem, o pó da festa.
Disfarce...
Desvio no olhar borrado, desilusão poética.
Sofrer introspectivo, alcalino.
Disfarçado entre o desejo e o cortejo inaudito,
Entre a droga festejante e a festa que anima.
O brilho chove, tornando belo um breve murmurar.
O brilho chove pela beleza de brilhar.
Forçosamente o palhaço pula pela carência de amar.
Cara lágrima que tende a escorrer,
Desmaquilando, desmoronando ao som do baile.
Destruindo a máscara,
Desagregando a fantasia.
Falsos cavaleiros:
– Sintam o corroer dos olhos, insistindo em olhar, insistindo em escorrer.
Cachoeira ácida de gota unitária.
Canal de rio seco marcado no rosto.
– Sintam o pesar desse olhar.
– Sintam a intensidade dessa Lágrima.
Arethusa Eire - 26/04/06 – 21:50
Ao Arlequim!
A lágrima do palhaço irá corroer seu sorriso.
Figura desconfigurada,
Sorriso torto, disfarçado.
Maquiagem, o pó da festa.
Disfarce...
Desvio no olhar borrado, desilusão poética.
Sofrer introspectivo, alcalino.
Disfarçado entre o desejo e o cortejo inaudito,
Entre a droga festejante e a festa que anima.
O brilho chove, tornando belo um breve murmurar.
O brilho chove pela beleza de brilhar.
Forçosamente o palhaço pula pela carência de amar.
Cara lágrima que tende a escorrer,
Desmaquilando, desmoronando ao som do baile.
Destruindo a máscara,
Desagregando a fantasia.
Falsos cavaleiros:
– Sintam o corroer dos olhos, insistindo em olhar, insistindo em escorrer.
Cachoeira ácida de gota unitária.
Canal de rio seco marcado no rosto.
– Sintam o pesar desse olhar.
– Sintam a intensidade dessa Lágrima.
Arethusa Eire - 26/04/06 – 21:50
Ao Arlequim!
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